Sim, foi a ambas que eu vi, neste meu sonho,
Que me fez despertar de semblante risonho!
Nele rejubilei, porque estava convencida
Que este era um momento real, na minha vida!
E abracei-as, não com grande efusão,
Mesmo assim, não esqueço o momento de então!
É que estava tão cansada de esperar por elas,
Que o instante foi, para mim, das coisas mais belas!
Mas foi proporcional a desilusão minha,
Ao verificar que nada era como me convinha!
Esperar, esperar... gera tamanho cansaço,
Que, por vezes, já nem sei por que o faço!
Todas as lembramos, com amizade tanta,
Pois que a toda a Liga a sua coragem espanta!
E Deus há de dar-lhes a merecida recompensa,
Já que as consideramos de generosidade imensa!
E, quanto a Maria, das Missões Rainha,
Mantém-Se sempre atenta, nenhuma está sozinha!
Boa quaresma, missionárias!
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