Fiquemo-nos por aqui,
Vejamos o panorama,
Pois o texto que escrevi,
De incomodar já tem fama!
É verdadeira a doutrina
E o assunto é profundo;
Mas só alguma heroina
O viveria, no mundo.
Quando as coisas são assim,
Defíceis de praticar,
Penso: "não é para mim,
O que estão a apresentar!"
E só via as missionárias,
De alma e portas abertas,
Fazendo, embora sumárias,
As tarefas que estão certas.
E essas gentes audazes,
Que, de apóstolo, têm alma,
Mostrando que são capazes,
De agir, com toda a calma.
Esses, sim, agora nós,
A quem falta a juventude...
Podemos usar a voz,
Mas já a ninguém ilude.
Ainda que o nosso espírito
Nos faça, cá dentro, arder,
Falta-nos suporte físico:
Quem já deu, não pode ter!
Alguém quer tomar o leme,
Que Deus pôs na nossa mão?
Só dirá sim, quem não teme
E se entrega à missão!
O encontro seguiu o esquema habitual: acolhimento, exposição do tema, trabalho de grupo, plenário, celebração da Eucaristia e almoço partilhado e bem convivido. Lembremos que alguns dos momentos mais importantes da vida de Jesus com os Apóstolos aconteceram à mesa, durante a refeição.
O tema tratado é muito atual e diz respeito a todos. Foi um trabalho solicitado pelos bispos portugueses, por isso, está longe de se tratar de uma "devoção" de algum grupo isolado.
O problema está em passá-lo à prática, nas comunidades paroquiais e nas comunidades da Liga, nas quais, como todos sabem, falta sangue novo, embora exista o espírito.
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