Não há grande confusão,
Na nossa casa angolana,
Basta a malinha de mão,
Ou simples "fim de semana"!
A alegria que se sente
É grande, imensurável,
Transborda dela a gente
E nela nada, incansável...
Impossível ocultá-la:
Logo no rosto aparece;
E, entre nós, nem se fala:
Só céde lugar à prece.
Quem a tudo opõe amor
De nada mais necessita,
Encontra casa melhor
E recompensa expedita.
Pretendem vir disponíveis,
Para o tempo dedicar,
Aos mais elevados níveis,
À missão bem explicar.
E também querem, talvez,
Que, o que nós temos a mais,
O partilhemos de vez,
Deixemos excessos tais!
Ajudar-nos-ão, por certo,
A ficar mais desprendidas:
Desta vida, no deserto,
Seremos bem sucedidas!
Que venham, é importante!
Digam-nos o que faz falta:
Levaremos por diante,
O fervor que nos exalta!
Desejo, uma vez mais,
Que esse voo, junto ao céu,
Seja breve e sem rivais,
De acordo com os sonhos meus!
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