JULHO
CONJUGAR O QUE É BOM, AGRADÁVEL
E PERFEITO
Neste mês do ano em que muitos debandam outros ares e outras
paragens no intuito de descansarem das sua tarefas diárias, (infelizmente e por
razões múltiplas muitos não o irão fazer); nesta altura em que as azáfamas se
multiplicam ou pelo menos mudam de ritmo; espiritualmente falando ao cristão
impõe-se-lhe constante fidelidade à sua vocação cristã. Dizia Jesus, um dia: “Meu Pai trabalha sempre e eu também
trabalho”. Onde quer que nos encontremos, façamos o que façamos, o nosso
testemunho deve ser constante, manifestando Deus aos outros e a nossa união com
Ele.
Mais do que nunca torna-se necessário sermos glória de Deus;
urge para nós sermos a mais verdadeira e a melhor ação de graças, pois que os
dons recebidos de Deus são contínuos; impõe-se-nos procurar, conhecer, amar e realizar a vontade de Deus. Depois de conhecida e concretizada, continuará
sempre a ser misteriosa em nós. A Santidade não é estática e revela-se necessariamente
como resposta mais adequada a cada momento o qual nunca se repete.
Onde quer que nos encontremos, seja qual
for a circunstância da vida, será sempre oportuno e bom saber discernir com
SABEDORIA o que agrada ao nosso Deus; é-nos salutar, com a Graça divina,
executar sempre e de modo generoso o Bem; agrada ao nosso Deus o esforço da
nossa conversão; é verdadeiro culto espiritual permitir que a graça atue em nós
e que por nós, interpele os outros. A vida cristã não deixa de se definir como procura
e amor a Deus. Sendo Ele o sumo Bem encontra-se em tudo o que é bom. Sendo Essência
de tudo é agradável encontra-Lo em toda a criação. Sendo Princípio e Fim, pela
nossa conversão e fidelidade, sentimo-nos obrigados a buscar sempre e em tudo a
verdadeira Perfeição. “Haveis de ser
Perfeitos como Perfeito é o vosso Pai do Céu”. Como tem pleno sentido e nos
é gratificante agir deste modo. Assim o recomendou S. Paulo aos Romanos e hoje no-lo
recomenda também a nós:
“Por isso, vos exorto, irmãos,
pela misericórdia de Deus, a que ofereçais os vossos corpos como sacrifício
vivo, santo, agradável a Deus. Seja este o vosso verdadeiro culto, o
espiritual. Não
vos acomodeis a este mundo. Pelo contrário, deixai-vos transformar, adquirindo
uma nova mentalidade, para poderdes discernir qual é a vontade de Deus: o que é
bom, o que lhe é agradável, o que é perfeito”. (Rom. 12, 1 ss).
Ensinou D. João: “Perfeito
é aquele, que no estado que lhe é próprio, cumpre todos os seus deveres, por
amor ao próprio Deus”(Amigo da Verdade . 08-02-1931).
Guarda 2014-07-01
Assistente Geral
P. Alfredo Pinheiro Neves
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