quarta-feira, 7 de maio de 2008

Encontro, na Cerdeira! (todos se foram... )


Foi bom, mesmo bom, este encontro!
Os participantes apreciaram, sobretudo, a oração silenciosa, diante do Santíssimo Sacramento, solenemente exposto, intercalada com leituras doutrinais, legadas pelo nosso Fundador e seleccionadas pelo Assistente da Liga, da parte da manhã, assim como a Eucaristia participada e solenizada. No amor pela Eucaristia, tanto celebração, como sacramento, o Senhor D. João conseguiu contagiar-nos, embora estejamos longe, muito longe, da maneira como ele próprio vivenciava estes momentos altos da sua vida espiritual. Mas não admira. Não podemos comparar-nos a um santo. Se estivermos no bom caminho, já é de agradecer a Deus.
Na homilia, o Assistente fez a súmula do que o Senhor D. João dizia de Nossa Senhora, pois era exactamente o primeiro dia do mês de Maria.
Referia-se, com alguma frequência, à Mãe Dolorosa, o que não é para admirar, já que ele vivia muito intensamente a Paixão de Cristo e o seu sofrimento pelos pecados da humanidade. Também nutria uma grande devoção a Nossa Senhora de Lourdes, a cujo Santuário foi em peregrinação, como se pode ler na biografia escrita pelo Dr. Afonso. Mais tarde, alude, repetidas vezes, com o fervor que lhe era tão peculiar, à Senhora de Fátima.
O encontro prosseguiu, com um almoço convívio, para a variedade e riqueza do qual contribuíram as diferentes casas da Liga.
Na parte da tarde, no ginásio da Escola, foram transmitidas algumas informações, relacionadas com o Plano de Actividades e seguiu-se uma conferência, sobre o perfil do Servo.
O Fundador queria que os Servos fossem:

- Seguidores de Cristo, na vivência

dos Conselhos Evangélicos

- Almas de Oração e Sacrifício

- Eucarísticos

- Apóstolos

- Amigos da Igreja

- Colaboradores dos Párocos

- Amigos dos pobres
Quanto ao relacionamento de uns com os outros, na vida de comunidade, queria que qualquer pessoa que nos observasse, pudesse afirmar, sem faltar à verdade: "Vede como eles se amam!", como acontecia com os primeiros cristãos.
Cabe a cada um fazer um profundo exame de consciência e ver até que ponto está a responder a este desejo do Senhor D. João, que é, afinal, a expressa vontade de Deus a nosso respeito.
Pelas 16:00 horas, foi o envio das Servas e dos numerosos simpatizantes, para as comunidades e locais de residência, a fim de continuar, cada um, a dar prolongamento ao dia aqui vivido. Só assim têm razão de ser estes momentos, que ainda requerem algum sacrifício da parte de quem os dinamiza, levando-o a abdicar das escassas oportunidades de descanso que lhe seria dado gozar, se não se disponibilizasse para nos ajudar a desenvolver valores maiores...

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