terça-feira, 9 de dezembro de 2014

NOVO ESPAÇO

Por razões de vária ordem, a partir deste momento o este espaço dedicado à Liga dos Servos de Jesus, tem um NOVO ESPAÇO com NOVO LOCAL de consulta. Assim, a partir de agora toda a informação neste espaço continuará acessível, mas com um novo espaço com novas informações e reflexões:

Esperamos por si e estamos abertos às suas sugestões para continuar a melhorar este espaço de partilha.

sábado, 6 de dezembro de 2014

À Irmã Carmo desejamos o encontro feliz com Deus! «Deus dos vivos e dos mortos,Crer em Vós é ter a Esperança; de encontrar na Luz de sempre, a Paz do último Dia...»


MARIA DO CARMO MOITEIRO

(30/04/1922  -   04/12/2014)

Faleceu na casa do Rochoso, sobre a madrugada do dia 4 de dezembro, a Irmã: Maria do Carmo Moiteiro, membro da Liga dos servos de Jesus. Com o bonito rol de noventa e duas primaveras o Senhor chamou-a definitivamente para si. A sua morte revestiu-se de alguma surpresa pois nada fazia prever tão rápido desfecho. A Comunidade do Rochoso prestou-lhe assistência total e durante o seu velório fez subir a Deus preces várias. Também outras irmãs e de diversas comunidades marcaram presença.
O acompanhamento fúnebre, precedido da eucaristia exequial realizou-se no dia seguinte, sendo presidida pelo Assistente Geral da Liga, concelebrada pelo pároco e outros sacerdotes que fizeram questão de estar presentes. Os utentes do Lar e povo do Rochoso participaram e quiseram rezaram por ela.
O presidente da celebração, partindo da primeira leitura “ Sobre este monte o Senhor há-de preparar um Banquete suculento…” realçou o significado do “Monte/Montanha” na Sagrada Escritura e que facilmente se pode e deve transferir para a vida pessoal de cada um de nós. Dizia ele que desde o monte Moriá de Abraão, ao monte do Horeb de Moisés; dos montes onde se refugiavam os profetas perseguidos, ao monte onde Jerusalém se encontra edificada; desde o monte das Bem aventuranças a tantos outros montes onde Jesus ensinava; desde o monte das tentações às colinas da  multiplicação dos pães; desde o monte da Transfiguração ao Monte do Calvário, sem esquecer o monte da Ascensão,  todos eles, nos falam do acesso e da nossa possibilidade à intimidade com Deus.
Foi no monte do Calvário que a SEMENTE DIVINA caiu, morreu e deu fruto. Fruto que outro não é, senão a vitória definitiva sobre a morte.
Foi em monte idêntico ao de Jesus, (sempre o nosso Calvário) que a irmã Carmo também subiu, caiu, morreu e certamente irá dar fruto. Na verdade como dizia o Evangelho escolhido: “Se o grão caído à terra não morrer fica só, mas se morrer dará muito fruto”. Foi na MONTANHA, cujo nome é Jesus, que esta irmã renasceu, se alimentou, cresceu, serviu e adormeceu. O seu nome evoca isso mesmo: Maria do Carmo. Facilmente nos lembramos do monte Carmelo, tão rico de significado para uma vida que se quer de total intimidade com Deus e com sua mãe invocada com o título de Senhora do Carmo.
Terminada a Eucaristia e feita a encomendação, rumou-se, entre cânticos de esperança e vitória sobre a morte, até ao cemitério local. Aí se fez a encomendação final. Continuaremos em oração para que o Senhor a receba na Sua glória e seja a Herança Eterna.
A toda a sua família, renovamos sentidas condolências, nesta hora de tristeza e dor. 

domingo, 30 de novembro de 2014

MENSAGEM DE NATAL ...


PREPARAR BEM O NATAL DEFINITIVO…

Antigamente as nossas mães e não era por desleixo, mantinham-se até “à última” antes do parto. “Consultas periódicas” e específicas durante a gravidez eram raras. Os partos, entre dores e contorções, aconteciam na altura mais ou menos prevista. Raramente eram assistidos a não ser pela “parteira” indicada pelo povo, guiando-se ela mais ou menos pela sorte, curiosidade e instinto. O “pós-parto” era realizado sempre em casa olhando pelos filhos já nascidos. Felizmente, hoje tudo mudou para melhor. Ao invés os partos escasseiam.
Maria, a menina de Nazaré, também não teve assistência alguma durante a sua gravidez. Não houve parteira quando chegou a altura dela “O dar à luz”. Mais grave ainda foi a viagem de “alto risco” até Belém, para efetuar o seu recenseamento e o de José, imposto por César Augusto.
José por sua vez, recebeu Maria por sua esposa e mergulhou no mistério de Deus anunciado em sonhos. A viagem, o recenseamento, a procura de hospedaria, o encontrar abrigo, o parto de Maria, o contemplar a glória do menino recém-nascido, a multidão dos anjos, os pastores, o levá-lo ao Templo para ser circuncidado, os magos, a fuga para o Egipto, o regresso e o fixarem-se em Nazaré, foram mistérios intensamente vividos por José e que lhe valeram o título de “Custos Redemptoris”.
Uma vez mais, somos convidados a entrar na dinâmica de Advento-Natal-Epifania. Mistérios tão próprios de Maria e de José. Mistérios tão próprios de todos os cristãos. Mistérios que nos projetam sempre para a escatologia tão recordada no mês que findou. Mistérios onde todos nos inserimos. Realmente esperamos a vinda do Senhor Jesus, rei imortal. Aguardamos também o nosso verdadeiro e definitivo “nascimento” para a intimidade trinitária na presença de todos os santos. Essa sim, há de ser a nossa última epifania. Depois será a eternidade sem fim onde todas as coisas se renovam continuamente, numa dinâmica sem fim. Esperar e pedir: “Vinde, Senhor Jesus!” - Eis o tempo em Advento.
Preparar bem o Natal definitivo eis o desafio de todos os dias. Preparemo-nos pois, em cada momento que passa, permanecendo vigilantes até que Ele chegue.
Até que o nosso natal aconteça, não nos cansemos de celebrar a presença de Deus em nós graças ao Seu natal, à Sua vida pública, à Sua morte / ressurreição e graças à vinda do Espírito que nos conduz à santidade e nos torna agradáveis a Deus e capazes de sermos parte integrante do Seu louvor.
 
              “…Onde estiver a humildade e o amor à cruz, ali está Jesus
                                                                                                          (D. João)                       
                            Maranathá   Vinde, Senhor Jesus!

Guarda, 2014-12-01
P. Alfredo Pinheiro Neves

(Assistente Geral )
 
                                                                                                          
 
 

domingo, 23 de novembro de 2014

RETIRO MENSAL


No dia 22 de Novembro, vésperas da solenidade de Cristo Rei, reuniram-se na Casa de Jesus Maria e José, no Rochoso , Servos  internos, externos e simpatizantes, para vivermos um dia de maior encontro com o Senhor nosso Deus. O nosso  Fundador, D. João de Oliveira Matos deixou na regra XXV  essa recomendação:« Esforcem-se  por fazer, com o maior recolhimento, o retiro mensal e anual».
  Como  orientador esteve o Senhor Pe. Ângelo Miguel que nos incentivou à leitura do V capítulo da Exortação Apostólica “ A Alegria do Evangelho” do Papa Francisco e que tem por tema : EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO, o que significa  serem  evangelizadores que se abrem sem medo à  ação do Espirito Santo; que rezam e trabalham assumindo um compromisso social e missionário; que cultivam um espaço interior que dá sentido cristão ao compromisso e à atividade; que têm momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor…

Alguns pequenos “ flaxes” do  muito que nos foi comunicado
A  primeira motivação para evangelizar é:
O amor que recebemos de Jesus;
A experiência de sermos salvos por Ele ,   que nos impele a amá-lo cada vez mais...







                   Celebrando a Eucaristia
Na qual se torna presente
O triunfo e  a vitória da morte de
Cristo…«a Eucaristia é a  fonte e o cume
                   da vida espiritual.»

                                         
                                                                 
                                                    
Na mesa da Palavra
            
    Recordando que a melhor motivação para comunicar o Evangelho é:
      contemplá-lo com amor;
       deter-se nas suas páginas;
       lê-lo com o coração...
Toda a vida de Jesus: a sua forma de tratar os pobres; os seus gestos; a sua coerência; a sua generosidade simples e quotidiana e, finalmente, a sua total entrega ... tudo é precioso e fala à nossa vida pessoal.

  

                  Houve  um tempo de Adoração Eucaristica
                   orientada pelo Assistente  Geral da Liga ,
                             Pe.Alfredo Pinheiro Neves
          Onde numa oração de  louvor, ação de graças e de intercessão
             relembrámos que « a Oração é o pulmão da Igreja»


               A Nossa Senhora , padroeira da Liga dos Servos de Jesus,
 
  Pedimos:                   " Mãe do Evangelho vivo,
                                         manancial de alegria 
                                            para os pequeninos,
                                               rogai por nós .
                                                   Amém, Aleluia ! "
 
 



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mensagem do Assistente Geral da Liga para cada um dos Servos de Jesus e todos os que queiram ler ...



"CREIO NA VIDA ETERNA"
 
 “Ressuscitarão os mortos?” Este é o título de um livro, saído acerca de um ano, do nosso muito amigo P. Manuel Alberto Pereira de Matos. Rico de conteúdo permite-nos refletir sobre a nossa fé no que aos novíssimos diz respeito.
            Este mês de novembro, quase todo ele dedicado aos que partiram, tendo por pano de fundo toda uma natureza que se “despe” antes de “adormecer”, torna-se tempo adequado para refletirmos um pouco sobre a brevidade da nossa vida e a caducidade da mesma. Contudo, ele não deixa de ter a sua riqueza específica pois os que “partiram” não deixam de ser lembrados e a sua memória torna-se bem viva em nós, que acreditamos viverem eles mais integralmente na VIDA que os chamou à vida. Só assim se compreende o significado de tantos “aniversários” celebrados por toda a parte, as “encomendação das almas”, as romagens aos cemitérios, as esmolas e outras obras de caridade em favor dos que partiram. Melhor se entende a solidariedade para com os que têm menos no seu dia-a-dia e a necessidade de repartir com eles, generosamente, os bens de que carecem.
Também a Liga dos Servos de Jesus evoca os seus membros que se nos anteciparam e, junto de Deus, não só nos esperam, como também rezam por nós. Deste modo professamos a nossa fé e compreendemos melhor o sentido da solenidade de “Todos os Santos” e da “Comunhão dos Santos”.
O mês de novembro, já o escrevi mais que uma vez, é o mês da VIDA que sempre nos remete para a ressurreição e para o “descanso eterno” enquanto este se identifica com o “estar sempre em Deus”. Nesta ordem de ideias não resisto a transcrever um pequenino texto de Bento XVI, que ilustra quanto digo:
“… sim a alma é imortal, mas a sua força não basta par se elevar até Deus. Não temos asas que possam elevar-nos aquela altura. Porém, nada pode contentar o homem eternamente senão o estar com Deus. Uma eternidade sem estar em união com Deus seria uma condenação. Só Cristo ressuscitado pode elevar-nos até à união com Deus…  Ele carrega a ovelha perdida e leva-a para casa sobre os seus ombros. Vivemos sustentados pelo seu Corpo e em comunhão com o mesmo alcançamos o coração de Deus. Só assim a morte é vencida. O Amor O fez descer e, ao mesmo tempo, é a força pela qual Ele se eleva e nos leva consigo. Unidos ao seu amor, como pessoas que amam descemos juntos com Ele nas trevas do mundo sabendo de antemão que precisamente assim também nos elevamos com Ele”.(Bento XVI, angelus , 1 novembro 2005 adapt.)
Novembro… Mês propício indicado pela Igreja para celebrar a vida sem fim. Mês de uma alegria muito peculiar e de uma alegria que desemboca sempre na alegria do sol nascente sempre invicto e que outra coisa não é senão o “dies natalis domini”.
Novembro… Mês de reavivar a nossa fé e de a professar:
 
“creio que depois da morte já não há morte, mas vida; creio que no termo da humanidade já não haverá o homem, mas estarás Tu, Cristo Jesus, Deus feito homem”.                  Joseph Folliet
 
Guarda 2014-11-01
 

outubro - mês dedicado, de um modo especial, às Missões

 



Uma  prece de  Susana Vilas Boas (LMC)

« Lembras-Te , Senhor,
Quando me chamaste à Missão?
Lembras-Te que só Tu foste a força
Para a minha decisão?
Sabes, meu Jesus,
Nem sempre é fácil o caminho...
Por isso, nunca me largues da mão,
E mantém-me sempre no Teu colinho!
Dá-me sempre a força para continuar,
Em cada dia a minha oração;
A oração que Te confia
A minha vida e a Missão!
Apesar das dificuldades,
Faz-me sempre acreditar,
Que Contigo a meu lado
Tudo se pode realizar!
Que a minha  fé não desvaneça,
Que não me falte a coragem que preciso,
Que a minha vida seja uma entrega constante
De Amor, de Paz e de  serviço!
Senhor, tudo Te agradeço,
Mas também Te quero pedir
Que me concedas as graças que preciso
para nunca, nunca desistir!...»

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A morte não é nada… eu somente passei para o outro lado do caminho !!!


                                          Dr. Joaquim  Guimarães Pestana Dinis da Fonseca

No dia 07 de outubro, dia dedicado a Nossa Senhora do Rosário, o Senhor Jesus «bateu à porta» do Dr. Joaquim Dinis da Fonseca. Decerto que ele estava disponível e pronto para a partida.  Regressava  de participar na Eucaristia na capela das Irmãs Dominicanas – na Guarda  e, no regresso, o coração falhou . Foi uma questão de  minutos e… estava na « outra margem».
Servo externo e membro de uma família que, desde sempre, permaneceu ao lado de D. João de Oliveira Matos colaborando com ele na fundação da Liga dos Servos de Jesus e no Instituto de São Miguel viveu o ideal da mesma Liga procurando concretizar no seu dia a dia o lema « É Preciso Que Jesus Reine».
 
D. Etelvina Pacheco Serrano Dinis da Fonseca
 
Há cinco anos atrás , no dia 08 de dezembro de 2009  perdeu a esposa , D. Etelvina Pacheco Serrano, que era para ele o grande apoio em todos os aspectos da  sua vida. Chegou o momento do reencontro. Para ambos desejamos o descanso eterno e que Deus os recompense das muitas boas obras  realizadas. Que junto de Deus  não esqueçam  os que continuamos a peregrinar !!!