domingo, 7 de dezembro de 2008

DIA DE FORMAÇÃO


















(01/12/08)
Foi um grupo bastante numeroso, de Servos e simpatizantes, o que se reuniu no Outeiro de São Miguel.
O Assistente da Liga, como era de esperar, tinha os escritos de São Paulo preparados para dar aos presentes umas boas lições sobre a doutrina que ele pregou, que é muito actual para os dias de hoje, e sobre como exercer o apostolado. Estamos a celebrar e a tentar viver um ano Paulino muito a sério.
O PowerPoint, que dava uma ideia bem clara de algumas das viagens do Apóstolo, ajudava a tornar os factos mais reais, pois era ilustrado com cartas que fazem parte da actualidade do planeta em que vivemos.
São Paulo pregou, com entusiasmo, Jesus crucificado e Jesus ressuscitado. Quanto nós queremos afastar de nós a ideia de que “Toda a nossa glória está na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo!” De facto, para que seja a nossa glória, tem de ser primeiro a nossa vida e na nossa cruz, embora imitando a de Cristo.
Foi morrendo na cruz que Cristo nos salvou e nos libertou do pecado, derramando, sobre nós, o seu sangue redentor.
É que não é fácil aceitar a cruz do nosso dia a dia. E quanto menos a aceitamos, mais pesada se torna. Como é com ela que temos de viver, o melhor é fazer um esforço.
O mundo parece oferecer-nos facilidades, mas engana-nos.
Só vivendo na cruz, podemos ressuscitar para a vida eterna, onde receberemos o prémio de tudo o que fizemos. E temos fé que assim há-de ser, pois somos seguidores de Cristo que, após a morte na cruz, saiu glorioso do sepulcro, deixando-o vazio. O seu corpo adquiriu qualidades que não têm explicação, a não ser à luz da fé. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé”, como diz, também, São Paulo.
Realmente, se tudo acabasse com a morte física, não tinha razão de ser uma vida de privações, na qual nada devemos decidir só por nós, mas submeter tudo aos nossos superiores hierárquicos, temos de abdicar da nossa vontade, desprender-nos dos bens terrenos, viver com pessoas que não são da nossa família de sangue, pessoas que, na nossa infância, desconhecíamos
completamente, e hoje amamos, conviver, alegre e harmoniosamente, aceitando e respeitando as diferenças, viver em paz com toda a gente…
Mas tudo isto tentamos fazer, foi a nossa opção de vida, na qual, esta graça pedimos a Deus, queremos perseverar até ao fim, por AMOR do REINO, que desejamos ver crescer, mais e mais, como sonhou o nosso Fundador, D. João de Oliveira Matos, a nosso respeito, como membros desta família, que é a Liga dos Servos de Jesus!...

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