segunda-feira, 13 de julho de 2009

DIA DE ENCONTRO!

Fiquei surpreendida? Sim e não.
Era domingo: família, organizar a casa para a semana seguinte, responder ao apelo da Instituição onde trabalham, para o encontro que alguns membros do grupo tinham solicitado, por terem sentido necessidade de conhecerem melhor os colegas de Instituição, eis as múltiplas questões com que se depararam os que estiveram presentes no encontro. Mas fizeram a sua opção, mesmo tendo de renunciar a algo que seria mais cómodo. A vida é assim. É preciso fazer renúncias, sacrifícios. É isto que lhe dá valor, libertando-a da monotonia, que não leva a nada…
Mostraram quanto valem?
Neste campo, sim. Mas já tiveram inúmeras oportunidades de se manifestarem quanto à maneira de trabalhar e ao espírito com que executam as tarefas que lhes são atribuídas.
São responsáveis e merecem toda a confiança.
A Presidente do Instituto de São Miguel, na sequência do visionamento do curto filme sobre a vida do Senhor D. João, sugeriu que, nas Escolas, nos Jardins de Infância e ATL’s e até nos Lares de Idosos se devia trabalhar num projecto que conduzisse todos os utentes a um maior conhecimento do grande fundador desta Instituição, que se dedica à causa da educação/formação e ao bom acolhimento de todos: O SENHOR D. JOÃO!
Claro que deve haver espírito criativo e inovador, para que este trabalho se adapte a cada grupo etário, nas diferentes etapas da vida.
Vejam como estiveram atentos às palavras que lhes foram dirigidas:

Ultrapassaram bem a centena e não se notava que estivessem incomodados. Antes pelo contrário. Pareceu-lhes que valeu a pena.
O “pior” foi o tópico de reflexão que lhes foi lançado e do qual devem “prestar contas” dentro de algum tempo: pensar em alistar-se no grupo dos Servos Externos!
E porque não? Talvez só lhes falte formalizar a “entrada”, já que a prática da norma de vida a adoptar faz parte do quotidiano de cada um: ser um bom cristão, dar bom exemplo, cumprir bem os deveres do próprio estado, numa palavra: colaborar na expansão do reinado de Cristo na família, na paróquia, na sociedade. Por isso entoámos, em conjunto e mais do que uma vez, a divisa do Servo de Jesus: É preciso que Ele reine!

Durante a celebração da Eucaristia, que foi oferecida pelos presentes e pelos que, por qualquer motivo, não conseguiram estar, verificou-se que também esta é prática frequente. Não foi necessário preparar as respostas a dar ao Presidente, nos momentos em que dialoga com a Assembleia e o coro era suficientemente forte e harmonioso. Na homilia, foi feita referência ao profeta Amós, a quem os do seu tempo pretenderam fazer calar, por não gostarem de ser incomodados com as verdades por ele apresentadas. Dele ouviram a resposta: não me posso calar! E ao senhor D. João, profeta mais recente, que também primou por proclamar a Verdade de forma destemida. Como eles, também nós temos o dever de falar, no momento oportuno, mas, sobretudo de prestar atenção aos que, no nosso tempo, são profetas em nome de Deus.
Foi o momento forte da tarde e terminou com a oração a pedir a graça da beatificação do Senhor D. João.
Na partilha do pão material, também foram exímios. Tinha-se pedido que se evitassem os exageros. Não sei se os houve. Só sei que faltou o vinho, mas era uma ideia bíblica que até vinha a propósito para uma reflexão…
E todos se conformaram. Parece que tinham aprendido com S. Paulo a viver na abundância e na privação.
Muitos vão decidir-se a entrar para Servos Externos!

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