Nunca mais nos encontrámos, na “Galileia”,
Onde Jesus transformou a “água em vinho”,
Estávamos felizes, pois havia casa cheia,
Era impossível sentirmo-nos sozinhos.
Eis que cada um foi enviado, então,
A ser fermento, no meio do seu mundo;
Ao chamamento, ninguém quis dizer não,
Convinha, agora, tornar o labor fecundo.
Veio a Quaresma, que tempo é propício,
Para, com ardor, as mãos ao arado lançar;
Mesmo inseridos, do mundo, no bulício,
Paira, certamente, o entusiasmo no ar.
E será Páscoa e todos de mãos dadas,
Aleluias cantarão, em harmonia;
Que Deus a todos oriente as pegadas
E, como Servos, vejam n’Ele o melhor guia!
Servos de Jesus, que nome pode haver,
Que melhor honre a um ser, filho de Deus?
No coração guardá-lo, com amor, é mister,
Mas, sobretudo, tornar outros servos seus.
Que Maria, a primeira e fiel Serva,
Seja modelo dos Servos do seu Senhor;
Que Ela aceite o valor de quem se entrega,
Para que o mundo se possa tornar melhor.
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