terça-feira, 13 de abril de 2010

TERÇA FEIRA DA 2ª SEMANA DA PÁSCOA!


Quem és, suave luz que me sacias
E que iluminas as trevas do meu coração?
Guias-me como a mão de uma mãe,
e, se me soltasses,
não mais poderia dar um só passo.
És o espaço
que envolve o meu ser e me protege.
Longe de Ti, naufragaria no abismo do nada,
de onde me tiraste, para me criar para a luz.
Tu, mais próximo de mim
do que eu próprio,
mais íntimo do que as profundezas da minha alma,
e, contudo, incompreensível e inefável,
para além de qualquer nome,
Espírito Santo, Amor Eterno!

Não és Tu o doce maná
que do coração do Filho
transborda para o meu,
o alimento dos anjos e dos bem-aventurados?
Aquele que Se elevou da morte à vida,
também me despertou do sono da morte, para uma vida nova.
E, dia após dia,
continua a dar-me uma nova vida,
de que um dia a plenitude me inundará por completo,
vida procedente da Tua vida, sim, Tu mesmo,
Espírito Santo, Vida Eterna!
In Evangelho quotidiano,
Comentário ao evangelho do dia, feito por
Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
Poesia Pentecostes 1942 (a partir da trad. Malgré la nuit, Ad solem 2002, p. 121)

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