sábado, 7 de janeiro de 2012

RETIRO, NO ROCHOSO!

Sequiosa de ouvir a Palavra de Deus, a "multidão" acorreu, em massa, à aldeia que ajudou a Liga a crescer... Foi um dos "muitos" Jesus que cruzam o nosso caminho, que esteve a tentar o seu papel de mediador, na nossa caminhada para o VERDADEIRO! Parabéns à espécie de "furacão", que quase consegue imprimir-nos umas boas sacudidelas e nos acorda para o que é essencial na vida...
Para já, vão ficar aqui, apenas uns pensamentos, retidos da homilia.
Os Magos puseram-se a caminho, para irem ver onde teria nascido o Rei dos reis. Seguiram uma estrela. Podemos dizer que esta estrela era uma luz interior que os impeliu a deixar o seu conforto e a ir em busca do que lhes parecia importante.
Partiram para o desconhecido. A luz ia-se tornando, pouco a pouco, mais nítida e eles mais decididos na sua caminhada.
Chegaram ao palácio de Herodes, convencidos que iam ter informações precisas do local do grande acontecimento. A estrela abandonou-os, o que significava que ali não tinha entrado qualquer notícia, sobre o que eles buscavam. Herodes não sabia de nada. Ficou perplexo, ao ouvir falar de um Rei. Viria Ele usurpar o seu poder? Era preciso estar atento...
Havia, no entanto, alguém que conhecia as Escrituras. Herodes mandou chamar os estudiosos da corte, os quais imediatamente informaram os Magos: Belém de Judá é o local onde devem dirigir-se. E citaram as Escrituras: "E tu, Belém, terra de Judá, não és a menor das cidades, de ti há de nascer o Rei..."
"Ide depressa", disse Herodes, "e voltai, pois também eu quero ir adorar esse Rei". Herodes foi mediador da caminhada dos Magos.
À saída do palácio, a estrela trouxe-lhes novo alento e foi colocar-se sobre a gruta onde o Menino tinha nascido.
Sentiram grande alegria por terem alcançado a meta pretendida. Abriram os seus presentes e ofereceram ouro, digno de um Rei, incenso, porque o Menino era Deus e mirra, porque Se tinha revestido da natureza humana e, como tal, teria de morrer um dia.
Após a adoração do Menino, partiram para as suas terras. Já os seus corações rejubilavam de alegria. Mas, apesar da recomendação de Herodes, os Magos tomaram outro caminho.
Foram ousados ao decidirem desobedecer ao rei, mas compreenderam que o Menino era Deus e corria perigo. Era preciso defendê-Lo.
Voltar por outro caminho, depois de um encontro com Deus, é a atitude a tomar por qualquer pessoa que está empenhada numa mudança de vida.
Os Magos voltaram por outro caminho e foram, certamente, espalhar a notícia do que viram para as suas terras e todas aquelas por onde passaram. Tornaram-se verdadeiros apóstolos. Se assim não aconteceu, só se se deixaram transformar em meros turistas, o que o Menino não teria permitido.

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