Lua da Páscoa, redonda,
Como a coroa de Jesus,
Donde te vem tanta luz?
Do Sol, que sobre ti tomba.
É de espinhos, a coroa,
Duros, de ponta afiada…
Não se retraem em nada,
Fazem sofrer gente boa.
A Coroa é vida, também,
Cheia de baixos e altos,
Dissabores, sobressaltos,
E o mais que ela contém.
Quando a Páscoa apontava,
Da jornada, no início,
Quanto defeito e vício
A “coroa” apresentava!
Mas o esforço, a vontade
De tudo aperfeiçoar,
Neste tempo salutar,
Faz mudanças, de verdade!
Neste favorável tempo,
Cortou-se tanto defeito,
Que tomou da lua o jeito
A nossa “coroa”, que alento!
A vivência tão intensa,
Do tempo que nos foi dado,
Fez-nos temer o pecado,
A nossa alegria é imensa!
Eis-nos chegados, agora,
Ao mais importante evento!
Este é, de facto, o momento,
Que nenhum cristão ignora!
Graças, Senhor, pela paz
Que ofereces, nestes dias,
Ajudam as mais valias,
Que a tua Palavra traz!
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