segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DESCRIÇÃO DA "ATIVIDADE", NO FUNDÃO!

Claro que a parte mais importante foram os temas tratados. Como demoram a aparecer, vamos contar como foi.
Enquanto aguardavam os atrasados, que nem ajudados pela força do vento conseguiram chegar mais depressa, louvaram o Senhor com a oração de Laudes.
Seguiu-se a primeira apresentação temática, que teve início com a leitura do evangelho, "Jesus e a tempestade".
"Naquele tempo, numa barca, um dia,
Jesus, cansado, tinha adormecido.
Levanta-se o mar, enfurecido,
Pelo rijo soprar da ventania".
Foram-nos, após a leitura, expostos argumentos que nos levassem a refletir sobre as duas questões fundamentais extraídas do acontecimento narrado.
Onde está a vossa Fé?
Quem é este Homem?
O preletor esforçou-se para que os participantes interiorizassem o mais possível, para posterior assimilação e vivência. Por sua vez, os participantes escutavam com interesse e manifestavam vontade de aprender e/ou relembrar aquilo que já conheciam. O balanço foi positivo. Muitos se mostraram satisfeitos com a oportunidade do tema e com a clareza da exposição.
O intervalo também foi útil, por várias razões: convívio, troca de impressões, conhecimento de novos simpatizantes, alguns só em presença, outros mesmo em idade. Parece que o grupo da Beira Baixa primou em dinamizar as gentes vizinhas do nosso Fundador. Bravo, Irmãs! Continuem!
Terminado o convívio, fomos para a capela, para a adoração.
Com o Senhor solenemente exposto, fizeram-se algumas preces em comum, rezou-se a Hora Intermédia, fez-se silêncio e retomaram-se as preces, alternadas com cânticos. O entusiasmo enchia todo o espaço.
A bênção solene do Santíssimo Sacramento encerrou a adoração. Esta era uma das devoções preferidas do Senhor D. João. Dizem as Irmãs que tiveram a dita de privar com ele que as aconselhava a ajoelhar, onde quer que estivessem, quando ouvissem a sineta a assinalar o momento da bênção. Realmente, quando eu entrei, no Rochoso, estava alguém encarregado de dar sinal na sineta, no momento da bênção, e eu só bem mais tarde é que soube a razão desse toque.
O Padre Luís Miguel teve o cuidado de nos lembrar que Deus é tão bom para nós que até nos proporciona o alimento para o corpo, pois sabe que somos fracos e só com o do espírito não conseguiríamos sobreviver.
Fomos, então, almoçar. Tudo estava preparado e com tanta discreção que nem de tal nos apercebemos. Havia umas jovens a ajudar, mas tão bem orientadas, que, sendo o espaço um tanto escasso para o número de pessoas, tudo se processou com a maior normalidade e organização.
Foi uma refeição completa, abundante e não exagerada, embora houvesse algumas iguarias dispensáveis, mas que souberam muito bem. Deus seja louvado!
Novo intervalo, um pouco mais longo, durante o qual se realizou o encontro de todas as delegadas vocacionais, para, en conjunto, pensarem novas estratégias para explicarem à juventude que a nossa verdadeira meta é CRISTO.
Pelas 14:30, retomamos o tema. Foi quase uma hora para descobrirmos a resposta à pergunta: quem é este homem? Precisamos de muito mais tempo de reflexão e não chegaremos a uma resposta, tal é a riqueza que encerra Cristo, Deus e Homem!
Chegou-se a hora da eucaristia, programada para as 16:00.
Nem todas as pessoas puderam ficar, devido à distância a percorrer, de regresso. Deve ter sido celebrada e vivida com muito entusiasmo e devoção.

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