segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Felicidade Aguiar Ramos

Tendo cessado funções na Escola da Cerdeira em 09 de Junho de 2013, a irmã Felicidade retirou-se para casa de sua irmã solicitando tempo de descanso necessário. O futuro a Deus pertenceria.
A determinada altura, foi notório o seu cansaço. O seu estado físico deixava-nos apreensivos. Recorreu aos cuidados médicos quando julgou oportuno, mas tínhamos a sensação que nessa altura se encontrava já bastante debilitada.
Depois tudo foi muito rápido. Anemia, transfusões, análises, “tac”, tudo o que a medicina podia dispor… Um tempo infindo para chegarem resultados. Falta de apetite, debilitação das forças. Uma ânsia constante em querer recuperar. Voltou à casa de santa Luzia. Aí fez a última revisão de provas da revista “Luz e Vida”. Voltou o cansaço. Veio a necessidade de regressar ao Hospital. Mais análises. Tudo se tentou e tudo foi em vão. Quantas pessoas a não visitaram e mais do que uma vez. Não faltou a Oração pedindo que nela se realizasse a Vontade de Deus.
Onze de Dezembro 2013 foi a sua despedida desta vida e a partida para a Vida que não acaba. Para ela foi longo o sofrimento…; rápido dizemos nós que não passamos os sofrimentos que ela teve, por mais associados que estivéssemos a ela.
Exalado o último suspiro no Hospital da Guarda, a Comunidade da Cerdeira recebeu o seu féretro velando-o nessa noite. Ao longo de vinte e três anos a Irmã Felicidade tinha marcado presença nessa comunidade e nessa escola com dedicação e o seu trabalho diário.
Na tarde desse dia onze houve eucaristia celebrada pelo reverendo sr. padre Soita; mais tarde, às 22.00 horas, uma outra eucaristia celebrada agora pelo Assistente Geral  da Liga dos Servos de Jesus e concelebrada pelo Dr. Manuel Pereira de Matos.
Às 9.30 horas do dia seguinte foi todo o povo da Cerdeira que também quis estar presente. Muitas Servas de Jesus, oriundas de muitos lados, alunos (as) professores (as) quiseram rezar por ela. A Eucaristia foi presidida pelo Assistente Geral da Liga, concelebrada pelo pároco e mais sete sacerdotes. Terminada a Eucaristia foi levada à sua terra Natal, Santa Eufêmia – Pinhel.
Aí permaneceu em câmara ardente. Às 14.30 horas celebrou-se eucaristia exequial com o povo que a quis sufragar. Rumou-se ao cemitério em cortejo fúnebre.
Nele repousam agora os seus restos mortais. Junto de Deus, assim o cremos, viverá eternamente. Jesus, a Quem serviu, ter-lhe-à aberto as portas do Reino de Seu Pai.

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