sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MAIS UM ANIVERSÁRIO DA AUSÊNCIA DA IR. MARIA RITA, DA NOSSA COMPANHIA FÍSICA!

Foi grande o pesar que nos causou aquela partida inesperada! Não foi o mesmo para a Irmã Maria Rita, que se mostrava sempre preparada e disposta a fazer a misteriosa viagem. Pensámos que tudo tinha acabado aqui, tal era a falta que fazia a todos e a tudo o que se refere ao funcionamento desta casa. Temos, porém, a certeza que ela continua por cá, espiritualmente, pois como teria sido a evolução da actividade sem a sua supervisão, agora com um olhar tão diferente do que tinha quando estava entre nós, porque mais divino, uma vez que é contagiado pelo do próprio Deus.
Grande tem sido a protecção que nos tem dispensado, com as devidas autorizações, disso temos a certeza. Desconhecemos quem está à frente do exército, se Deus Pai, Deus Filho, a Virgem Maria, São Miguel, outros Anjos, ou os Santos. Mas que todos têm estado atentos, isso têm, já que ainda não nos deixaram fazer nada de verdadeiramente errado e a nossa capacidade de actuação não é assim tão infalível. É verdade que um dos batalhões é nosso, da Liga dos Servos de Jesus. E é já bem numeroso! Com o Senhor D. João à frente, são os nossos grandes intercessores.
Com o amor que a Irmã Maria Rita nutria pela Liga, não nos surpreende que ela se esforce por a todos dinamizar, em ordem a colaborarem connosco e nos guiarem, para levarmos este barco a bom porto. É a educação das crianças, cidadãos de amanhã, que está em causa. E quantos referem, com saudades, os ensinamentos que dela receberam e a facilidade que tinha em transmitir o seu saber!
Continuem a ajudar-nos, Santos da Liga dos Servos de Jesus!
Nós agradecemos e comprometemo-nos a dedicar-nos de alma e coração, para correspondermos a tamanha generosidade!
Dedicamos:

À Ir Maria Rita

Passaram dezoito anos,
Um longo lapso de vida,
Em que, pessoa tão querida,
Que, com carinho, lembramos,
Nos deixou, sem despedida.

Foi, para ela, surpresa?
Facto que desconhecemos.
Não tinha afectos terrenos:
Estava ao Pai tão presa,
Que ansiava os bens eternos.

Muito falava da morte,
Que afirmava não temer;
Foi modelo de mulher!
E tinha vontade forte,
Que Deus sabia mover.

Exemplos que nos legou?
Difícil enumerá-los;
Não admitia intervalos,
Inteiramente doou
Horas felizes, abalos…

Não teve vida sem falhas,
Pois que, divina, não era;
Qual eterna Primavera,
Despia, do “velho”, as malhas,
Sem um instante de espera.

Deus lhe tinha concedido
Uma profunda humildade,
Que fez crescer, com a idade,
E tinha, sempre, consigo
Na precisa quantidade.

Não olhava à estatura,
Ou condição social:
Sempre que agia mal,
Para a alma manter pura,
Em todos via um igual.

Pedia, logo, perdão,
Com facilidade extrema!
E não escondia a pena,
De, a Deus, ter dito não,
De ainda ser tão terrena…

Ó Irmã Maria Rita,
Em que grau já estará?
Se, andar mais tempo por cá,
Considerava desdita,
Que gozo Deus lhe dará!
15/11/2008

Sem comentários: