domingo, 18 de janeiro de 2009

"LOUVOR" À CASA MÃE DA LIGA!

A casa mãe da Liga não é tanto o edifício situado onde quer que seja, Rochoso, Guarda, Outeiro, Cerdeira, Ruvina, ou Angola…
A casa mãe da Liga será sempre, quando duas ou mais servas (os) de Jesus se reúnem e partilham e se esforçam por viver o espírito e o carisma do seu Fundador, D. João de Oliveira Matos.
É natural que, estando nós aqui, no Rochoso, na chamada Casa Mãe da Liga, o espírito de D. João e o seu carisma seja mais fácil de se sentir. Por isso, e parafraseando a Homilia de Paulo VI em Nazaré, em 5 de Janeiro de 1964, quando ele houve por bem falar da família, também eu gostaria de escrever:
Aqui, na Casa Mãe, se começa a perceber o que é ser Servo de Jesus.
Aqui, se compreende melhor o significado desse Evangelho. Como Servos, se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado do filho de Deus, tão simples, tão humilde e se aprende a imitá-l’O.
Aqui, em Liga, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, para se ser Servo de Jesus.
Aqui, em Liga, queremos colher umas quantas lições, sempre necessárias para a nossa vida, enquanto Servos de Jesus.
· Uma lição de silêncio, enquanto hábito de espírito, que faz frente a tanto ruído, a tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo! Silêncio que nos ensina o recolhimento, a interioridade e disposição para escutar o Verdadeiro Mestre. Silêncio que nos permite a conveniente formação, o estudo, a meditação, a vida interior e a oração que só Deus vê.
· Uma lição de vida familiar. Que a Liga nos ensine o que é ser família, enquanto comunhão de amor, sempre bela pela sua própria austeridade, pelo seu carácter de sagrado e de inviolável. Família sempre aberta e insubstituível em si mesma e no plano social.
· Uma lição de trabalho. Trabalho pleno de sentido, sempre duro, mas redentor. Trabalho, todo ele, fonte de dignidade. Trabalho que não é um fim em si mesmo, mas cuja liberdade e dignidade se fundamentam, não apenas em motivos económicos, mas em algo de mais nobre: sermos filhos de Deus em liberdade”.
Traduzindo S. Paulo, nas suas cartas, escritas aos Coríntios, Efésios e Colossenses, podemos proclamar também:
Queremos ser alegres, trabalhar na nossa perfeição, ser motivo de ânimo para os outros, sempre alicerçados nos sentimentos de Cristo, viver em paz. Queremos cantar e louvar ao Senhor, no íntimo do nosso ser. Fazer do trabalho, seja ele qual for, um verdadeiro serviço, porque feito ao Senhor e realizado de boa vontade
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Rochoso, 10/01/09
P. Alfredo P. Neves

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