Eis que levantam voo, os maiorais,
Concretizando objectivos programados;
Lá nas alturas, dos mais diversos lados,
Nas janelas das moradas eternais,
Espreitam Servos de Jesus preocupados.
Também a eles compete a Missão,
Têm repouso e férias quanto baste,
Para fazer com os da terra o contraste,
Já que, para junto de Deus, todos se vão,
Permitindo que cada humano mais se agaste.
Protegem aquela nave espacial
E a recomendam a Deus e sua Mãe,
Que logo a olham atentos, como convém,
Para que nada lhes aconteça de mal,
Nem na viagem, nem pelo país além.
Até os anjos e o grande S. Miguel,
Bem orgulhoso do agir dos protegidos,
Lançam olhares em todos os sentidos;
E, depois de desempenharem o seu papel,
Regressam aos seus lugares, enternecidos.
E tecem louvores aos Servos de Jesus,
Juntamente com D. João, seu Fundador;
Todos, em coro, agradecem ao Senhor,
Suplicando que proteja os que seduz,
Para da Liga o ideal ser seu melhor.
Estes, que agora partem, são coragem
Para os que por lá se gastam por amor;
Que poderia acontecer-lhes de melhor,
Como passar do evangelho a mensagem?
A humana força carece de mais vigor.
É em nome de Deus e desta Liga,
Que ao mundo deu a mão, mostrou o céu
E de trabalhar jamais se arrependeu,
Que ora se expõem a tamanha fadiga,
Nela usando o tempo que é tão seu.
Mas seu porque concedido por Deus,
Para usar no que for mais necessário;
Porém, de actividades o rosário
Priva, por vezes, de gozar o que Deus deu,
Para o doar, de novo, ao autor seu.
Senhor, que inspirastes, aos vossos servos,
Esta viagem, no Reino, a pensar,
Fazei que dela tirem fruto sem par;
Que, pelo seu sacrifício, possam ver-Vos
Muitos dos que Vos vêm procurar.
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