domingo, 30 de agosto de 2009

FESTA DA LIGA 2009

UM ESQUEMA FIXO QUE NÃO GERA MONOTONIA!

Mantém-se como o Fundador a instituiu:
-Vigília de Oração, toda a noite
-Eucaristia Solene, presidida pelo bispo diocesano
-Almoço de Confraternização
-Sessão Solene, com apresentação do Relatório de Actividades

Tónica Dominante:
-Espírito de Reparação
-Acção de Graças
-Convívio entre Servos Internos, Externos e Simpatizantes

Este ano, realizou-se no Rochoso e mobilizou muita gente. A Igreja Matriz estava repleta e fazia lembrar uma grande basílica em dia de peregrinação.
Mas, iniciemos o relato a partir do primeiro momento e conscientes de que o mais importante vai ficar omisso e só estará disponível para Deus e para os numerosos Servos que já O contemplam, na Glória, juntamente com o Fundador.
A Adoração Geral realizou-se na paróquia, foi presidida, a primeira hora, pelo pároco, Padre António Coelho, tendo as orações e os cânticos ido de encontro ao tema lançado pelo Papa para este ano: Ano Sacerdotal: “fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. A segunda decorreu sob a orientação do Assistente Geral da Liga, Padre António Moiteiro. Cantou-se o Ofício de Leitura do Santíssimo Sacramento, com comentários aos Salmos. Também a ele coube a dita de levar o Senhor, sob a umbela, empunhada pelo Presidente da Junta de Freguesia, durante a Procissão.
Os habitantes da aldeia não ficaram indiferentes ao evento.



Participaram, ornamentando primorosamente a Igreja e, na medida do possível, na Adoração Geral, na Procissão Eucarística que se seguiu, pois o Santíssimo ia continuar solenemente exposto, na Capela da Casa de Trabalho Jesus Maria e José, e, livremente, nos restantes actos.
Seria incorrecto afirmar que a Adoração foi interrompida pela Procissão, pois este foi mais um momento forte de oração, vivido com intensidade e ordem e muito participado. No silêncio e quietude da noite, ecoavam os cânticos de louvor, por toda a aldeia!
Já na Capela, deu continuidade ao acto a Comunidade do Outeiro de S. Miguel, com a ajuda e entusiasmo do Senhor Padre Geada, já veterano nesta hora, ano após ano, celebre-se a Festa onde se celebrar.
Continuou a Comunidade da Cerdeira, que teve bons colaboradores: na presidência o Padre Ângelo Nabais, ao órgão, o Padre Luís Campos, ambos coadjuvados pelo Acólito, natural do

Penedo da Sé. Seguiu-se a da Ruvina e as da Beira Baixa, que levavam à frente o Padre Manuel Igreja; a do Rochoso, com a participação de Servos Externos, também adorou o Senhor. As da Guarda foram as encarregadas de encerrar, como é hábito, e costumam fazê-lo com muita solenidade e dignidade.
Admiro o espírito de sacrifício destes sacerdotes. Nós fazemo-lo por dever, embora com muito gosto e com o amor possível. Eles, porém, tendo obrigações, já de si, tão exigentes, ainda assumem estas devoções. Deus não deixa nada sem recompensa!

Às 11:00 teve início a Eucaristia, muito participada, como já referi. Foi um momento lindo, que nos encheu de gozo interior. O coro deu o seu melhor. Essencialmente constituído por membros da Liga, teve também a ajuda de alguns elementos do coro da Sé, da Guarda. As vozes masculinas enriqueceram-no, sem dúvida.
Vários sacerdotes concelebraram com D. Manuel da Rocha Felício, bispo residencial e com D. António dos Santos, bispo emérito desta diocese.
Na homilia, que deve ser publicada nos semanários regionais de opinião católica, o Senhor Bispo comentou a liturgia da palavra, da memória do martírio de S. João Baptista, estabeleceu alguns paralelos entre os dois, cuja partida para o céu se comemora, neste dia e citou algumas frases importantes da Acta da Fundação da Liga, das Constituições, ou de outros escritos sobre a vida do Senhor D. João.
No final, leu o decreto do enquadramento da Liga no Código de Direito Canónico, no qual se situa como Associação Pública de Fiéis.
















Após um pequeno intervalo, teve início o almoço de confraternização. O espaço era suficientemente amplo para que tudo acontecesse de forma ordeira. Era muita gente, mas, apesar do número elevado de comensais, sobejaram mais de “12 cestos”.

Para terminar, teve lugar a Sessão Solene. Foram apresentados uns cânticos, que remontam aos bons velhos tempos, passados na Casa do Rochoso. As vozes eram de algumas das pessoas que vivenciaram esses momentos, que bem podem ser apelidados de “hard times”, num certo sentido, pois estávamos no pós guerra mundial. As letras foram já colocadas neste blogue.
Seguiu-se o Relatório de Actividades da Liga, realizadas ao longo do ano, e um outro, específico da Casa de Trabalho de Jesus Maria José.
Encerrou a Sessão o Senhor D. António dos Santos. O Senhor D. Manuel teve de se ausentar…
Muitos poderes divinos são conferidos aos sacerdotes, com o sacramento da Ordem, entre os quais o de perdoar os pecados e de expulsar os demónios... Bem mais lhes eram necessários, para conseguirem dar resposta aos múltiplos trabalhos apostólicos que têm em mão e urge concretizar. Seriam especialmente necessários a omnipotência e a omnipresença. Deus, porém, ainda os reserva só para Si. Ele sabe bem até onde pode chegar a resistência física do ser humano.



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