domingo, 11 de outubro de 2009

FORMAÇÃO

ESTA NÃO FOI COMO AS OUTRAS!...
Mais uma vez o Padre Dário. Até foi apelidado de "pai" das Constituições, pois foi um grande auxílio para a redacção das mesmas, na primeira Assembleia-Geral que as Servas Internas realizaram e que deu início a uma dinâmica diferente, na Liga dos Servos de Jesus.
Quem melhor do que um pai conhece o filho que é carne da sua carne?
É verdade! O Senhor Padre Dário conduziu-nos a uma reflexão muito séria sobre o texto que contém as normas que nos regem. E aconselhou-nos a lê-lo e a rezá-lo com muita frequência. Admitamos que nem sempre o temos feito, pois descobrimos nele coisas maravilhosas que nos ajudam a ser verdadeiras Servas de Jesus!
O dia começou com a oração de Laudes. Sendo sábado, mês de Outubro e atendendo a que a santíssima Virgem é Padroeira da Liga, optou-se por rezar o comum de Nossa Senhora.
E foi com entusiasmo que se entoaram salmos. cânticos e hinos.
Passou-se, de imediato, ao auditório.
O Assistente Geral saudou cordialmente o P.e Dário, ao qual atribuiu um coração quase universal, que tanto tem contribuído para "acertar agulhas" no ritmo das Instituições da Igreja.
Passou-se à apresentação do Tema: II Parte das Constituições-Servos Internos
CAP I-Comunidade
A vida fraterna:
Nos primeiros números, encontram-se fundamentos bíblicos e teológicos.
Teológico:
Uma Comunidade deve ter como modelo a SS. Trindade que faz com que três sejam um só e que vivem em:
AMOR COMUNHÃO SERVIÇO
Bíblico:O texto remete-nos para a Comunidade primitiva, descrita nos Actos dos Apóstolos: "Tinham um só coração e uma só alma".
Estes dois pilares devem nortear a nossa vida comunitária.
Sem vida comunitária não atrairemos novas vocações, porque não há verdadeiro AMOR e o amor é o hímen que atrai. O amor gera paz, concórdia, estima fraterna, o carinho que temos umas pelas outras.
Viver em amor fraterno significa viver como irmãos. Ter delicadeza, ternura no trato, estima mútua. Somos diferentes, temos origens e culturas diferentes, temperamentos diferentes, mas temos de nos estimar como verdadeiras irmãs, apreciar as maravilhas que cada uma já fez na sua existência, para vivermos à maneira dos primeiros cristãos e os que nos observam poderem admirar-se e exclamar: "Vede como elas se amam!"
A vida fraterna adquire-se na Eucaristia, que não é só um acto de piedade. Dizia João Paulo II que a eucaristia é a escola da caridade. Jesus dá-Se todo, para que eu, ao sair da capela, me dê toda. É o lume, o centro, o nosso tesouro, a nossa pérola.
Jesus vem ao meu coração, dá-Se a mim, transforma-Se em mim, para que eu me dê aos outros, às Irmãs, a toda a gente, para que todos estejamos unidos. Ao olharem para nós, as pessoas devem ver Jesus Cristo na nossa estima mútua, na ajuda. Cada uma deve ser ícone dessa família que é a SS. Trindade.
Depois da Bíblia, as Constituições devem ser, para nós, o primeiro livro.
Na comunidade deve existir também a capacidade de reconciliação e de perdão.
Conselhos Evangélicos:
O mais importante, neste ponto, não é eu ser casta, obediente, pobre, é seguir Jesus Cristo, casto, obediente e pobre e ter desejo de O imitar. Jesus fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza, como diz a Epístola aos Coríntios. Enquanto Jesus não for a paixão do meu coração, eu não serei nem casto, nem pobre, nem obediente.
Com estas considerações tão sabiamente apresentadas, tivemos de nos render à evidência, admitir que o texto das nossas Constituições é muito rico e assumir que não o temos lido e rezado convenientemente. Claro que cada uma se propôs continuar o estudo e a oração/reflexão que o texto merece, vivê-lo o melhor possível, para nos transformarmos no tão necessário hímen que há-de atrair novas vocações.
Após a primeira parte do Tema, celebrou-se a Eucaristia.
Optou-se pela Missa Votiva de Nossa Senhora, no sábado. Na homilia, o Presidente salientou o Sim de Maria, sim total e radical. Ofereceu o Justo como sacrifício e adoptou como filhos os homens pecadores. Maria foi sempre a pobre de Nazaré e não a Senhora "D. Fulana tal". Mãe do Carpinteiro de Nazaré, deu o seu SIM para sempre e cumpriu sempre a sua palavra.
Antes do Ofertório, deram graças por 50 anos de Consagração algumas Irmãs, que, à imitação de Maria, deram o seu sim a Deus, na juventude.

Seguiu-se um almoço de confraternização, servido sem qualquer indício de crise, e cantaram-se os parabéns às jubiladas, enquanto se partia o bolo, confeccionado a perceito para o evento.

Estava entre nós uma das nossas missionárias, que espelhava o entusiasmo da primeira hora e parecia querer contagiar-nos a todas, com o fogo que lhe ardia lá dentro!...


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