domingo, 15 de novembro de 2009

VOTOS PERPÉTUOS DO PADRE JOSÉ LUÍS FARINHA!

Sobrado de los Monxes

E a Liga foi apoiar, quem a diocese deixou, para melhor a Deus amar!

Foi na Sexta-feira, 13, no mês de Novembro, de 2009. É o dia em que se celebram todos os Santos que foram da Ordem Beneditina e continuam a pertencer-lhe, já sem perigo de mudarem de senhor. É que, enquanto estamos neste mundo, nunca somos de fiar!...
O senhor Padre José Luís Farinha tinha decidido

“pedir” a entrada definitiva na Ordem e a misericórdia de Deus. Assim se expressou quando, estendido no chão, de bruços, em frente do Prior do Monasterio Cisterciense de Sobrado de Los Monxes, na Coruña, Espanha, aquele lhe dirigiu a pergunta: “Que pedes, José Luís?”













Dias antes, o Padre José Luís tinha dirigido um convite familiar a alguns dos membros da Liga, aqueles com quem tinha privado de mais perto, e lá foi uma representação, na qual não faltou a Coordenadora Geral e o Assistente Geral, que o tem acompanhado e lhe tem prestado todo o apoio possível, desde a primeira hora da sua decisão.
Foi uma cerimónia rica de significado espiritual, integrada na celebração Eucarística, presidida por D. Manuel da Rocha Felício, bispo da Guarda e por D. António dos Santos, bispo emérito desta diocese, acompanhados pelo Prior do Convento e restantes Padres e Irmãos da Comunidade. O coro, quase exclusivamente masculino e tão harmonioso, ao som de um órgão bem afinado, fazia-nos acreditar que estávamos a viver momentos celestiais.
Os pais e irmão do Padre Farinha estavam na primeira fila, assim como outros familiares. Um grupo significativo de sacerdotes e alguns seminaristas da nossa diocese fizeram questão de estar presentes também, assim como alguns da diocese de Viseu.
Havia, ainda, dois grupos de religiosas, sendo um de beneditinas, e alguns leigos.
No momento oportuno, coube aos pais a tarefa de levar junto do filho a cédula do compromisso, que ele assinou, decidido, e colocou sobre o altar do sacrifício, onde permaneceu até ao final da celebração. Mais tarde, foi a vez do irmão levar ao Prior a cogula/casula, uma espécie de túnica de sete varas, da qual o Padre José Luís foi revestido.
O Senhor D. Manuel dirigiu uma palavra de regozijo à assembleia, antes de terminar a celebração. Disse que Deus se dignou passar pela diocese da Guarda e chamar o Padre José Luís à vida contemplativa e que, embora o número actual de sacerdotes seja escasso, faz todo o sentido termos sabido partilhar a nossa pobreza, ajudando este sacerdote a ser fiel ao chamamento de Deus.
Foi uma festa das poucas que não têm como conclusão “um jantar de homenagem”.


Uma mesa provida do que os convidados quiseram partilhar, uma sopa da casa, confeccionada com todo o carinho, pão fresco apetecível e muito saboroso, bebidas e fruta variadas. Com a alegria com que todos os Irmãos nos acolhiam, qualquer coisa nos teria servido. Sentíamos vontade de repetir: Como é bom viver entre os Irmãos!
Tudo terminou com a oração de “Completas”, cantadas com uma devoção contagiante e com o cântico da Salvé Rainha, que todos
apreciámos.








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