quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

E O DIA TÃO ANSIADO CHEGOU, FINALMENTE!...

Teve início pelas dez horas, com o canto da oração de Laudes. O coro era harmonioso e numerosas as vozes que o constituíam. Foi quase um louvor perfeito, o que, nesse momento, a Liga dos Servos de Jesus dirigiu a Deus. Não nos foi dado ouvir os que, lá do céu, nos acompanharam, mas, de certeza, que suplantavam o nosso tom, já que, além de serem muitos, têm as vozes buriladas, pelos coros dos anjos, dos arcanjos e de todos os que constituem a corte celestial. E o senhor D. João, como estaria, ao ver que nós, aparentemente, estávamos a tornar realidade uma pequena parte do que sempre foi o seu sonho.
De Facto, o grupo dos novos Servos admitidos parece estar mesmo empenhado e consciencializado do que são as suas responsabilidades e atribuições.
(Atentos às informações, ora apresentadas pelo vice-postulador, Padre António Moiteiro, estão, da esquerda para a direita, o postulador, Mons Arnaldo Cardoso, o juiz delegado, Padre Carlos Lages, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, o promotor da justiça, padre Alfredo Neves e o notário, Padre Joaquim Bastos. Fora da mesa, encontra-se, ainda, a notária adjunta, Ir Elvira Alpendre).

Concluídas as Laudes, seguiu-se a cerimónia da Clausura do Processo Diocesano do “Presumível Milagre”, atribuído à intercessão do Senhor D. João. Não devia, o Servo de Deus estar, agora, tão satisfeito. Sempre ouvi dizer que não era sua vontade ir para os altares. Por outro lado, santo já é e como foi sempre tão obediente ao seu bispo, não era no céu que mudava de atitude. De facto, desde o início da introdução do processo de beatificação do Fundador da Liga, nenhum passo foi avançado sem o aval do bispo da diocese. E têm-se mostrado muito interessados, muito colaborantes e confiantes que a declaração pública da santidade do Servo de Deus é urgente, pois cada vez mais se sente a necessidade de modelos de vida. E é bom que o Senhor D. João se possa venerar na Igreja Universal.
Encerrada esta cerimónia, teve início a celebração da Eucaristia. Todos os sacerdotes que constituem o Tribunal, nomeado pelo Senhor Bispo, para analisar o “presumível milagre”, estiveram presentes, assim como o Postulador da Causa e outros, ligados por laços de amizade, que conheceram o Senhor D. João, ou já colaboraram no Processo. Na homilia, o Senhor D. Manuel referiu, como habitualmente, o que era prática e desejo de continuidade, do Senhor D. João, nomeadamente no que se refere aos Servos Externos. O que estes devem representar numa paróquia, nos seus trabalhos, onde quer que se encontrem inseridos. Não se esqueceu de acentuar a importância de se implementar uma rede de retiros, como se fazia naquele tempo, pois é no silêncio e na oração que Deus se revela.
Foi após as palavras do Senhor Bispo que o grupo de novos Servos fez, em conjunto, a sua consagração. Foram vinte e dois, mais um diácono, que tem algumas nuances na sua vivência como servo de Jesus, o que se explica mais abaixo.Foi um momento lindo que aumentou a esperança nas Servas Internas, uma vez que este grupo pode, com o seu exemplo e trabalho, despertar novos simpatizantes, que queiram seguir-lhes os passos e dedicar-se ao mesmo ou a outra forma de apostolado. E, quem sabe, se não despertarão, pelo zêlo que vão manifestar na colaboração com os párocos, vocações para Servas Internas?
O grupo foi aplaudido publicamente, antes de se prosseguir a celebração.

Terminada a Eucaristia, saciado, o povo de Deus, com o pão dos anjos, foi convidado para a partilha de uma refeição. Não só de pão vive o homem, mas também. É necessário renovar as forças físicas, para prosseguirmos nas nossas múltiplas actividades. Para se felicitar o grupo, de acordo com a tradição, foi oferecido um bolo de grandes dimensões, que foi partido e distribuído por todos os participantes.
Os nomeados para a divisão do bolo.
Era preciso saber calcular, pois os comensais ultrapassavam os cento e cinquenta. Mas o almoço mal deixou lugar para um pedacito, porque estava mesmo bom e foi abundante. As Irmãs da Comunidade do Outeiro de S. Miguel acolhem-nos, sempre, primorosamente. O Nosso "BEM HAJAM!"
Tomo a liberdade de agradecer, publicamente, em nome do Conselho Geral da Liga, embora saiba que a Coordenadora Geral não deixou de o fazer "in loco", no momento oportuno. Sou apenas mais um "leproso" dos que só se lembram de voltar atrás, para agradecer, algum tempo depois de terem gozado os efeitos do benefício recebido...





























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