sábado, 6 de fevereiro de 2010

FORMAÇÃO DA TARDE!

Iniciou-se com a Cantata “É preciso que Ele reine!” Como sempre, procurámos imprimir ao canto o entusiasmo incarnado pelo autor da letra e da música, Padre Manuel Joaquim Geada Pinto, ao criá-lo. Para a letra, inspirou-se em S. Paulo. A música é inédita e fê-la “a cantar”, já que, como ele próprio assegura, não se lembra de não conhecer as notas, na pauta.


Após o entusiasmo do nosso canto, o Senhor Assistente declarou que pouco tinha a acrescentar ao que já tinha sido dito, pois o tempo de que dispôs, para se preparar, foi escasso, devido à tarefa prioritária, que foi ter tudo bem organizado para a Clausura do Processo.


E foi interpretado assim:

Sem tempo para preparar,
Uma desculpa sem par,
Com grande dose de humildade;
Ó tempo, que és tão cruel,
Exacto ou a granel,
Falhas, em qualquer idade!

Mas Deus lê os mais profundos
Pensamentos, oriundos
De quem vive na verdade;
Eis, pois, a razão, agora,
Por que indicou, nessa hora,
Tais vias de santidade!

E, de facto, assim aconteceu.
Ora vejam:
Dirigindo-se aos novos Servos Externos, relembrou o estudo a que tinham dedicado uma boa parte do dia de retiro: A Acta da Fundação da Liga.
Repetiu-lhes:
É preciso construir o reino de Deus, no lugar onde se encontram!
Devem rezar com as comunidades. Estas devem ser as fornalhas onde os Servos Externos se vão aquecer, repetia o Senhor D. João.
À Liga podem pertencer solteiros, casados, sacerdotes e até doentes, isto é, todos os que queiram ser santos e estejam dispostos a ajudar os que andam longe de Deus a voltarem-se para Ele e a serem santos, também.
Há algumas diferenças no compromisso de um sacerdote, explicou o Assistente. Enquanto um outro Servo Externo tem como fonte de espiritualidade a vivência do sacramento do baptismo, um sacerdote deve viver o exercício do seu ministério sacerdotal e a caridade pastoral, portanto, o sacramento da ordem, para além de viver o seu baptismo.
Dizia o Senhor D. João: “É preciso desagravar a Nosso Senhor de todos os crimes que se têm praticado”. Ora, desagravamos, reparando;
denunciamos o mal, praticando o bem;
denunciamos a injustiça, praticando a justiça.
Os Servos Externos devem ser apóstolos em todos os campos de acção.
Uma outra dimensão do Servo Interno ou Externo é, nas paróquias, fazer tudo sob a orientação do pároco e tendo como chefe o bispo diocesano. Pode ser apóstolo como catequista, como ministro da comunhão, como orientador/dinamizador de grupos, etc.
Não basta fazer bem aquilo que sempre fizemos. É preciso fazer diferente e é importante saber como fazer diferente, porque isso implica mudança, desinstalar-se…
Qual será a máxima aplicável, neste caso?
"O Espírito Santo falará por vós"?
"A boca fala da abundância do coração"?
Dá para reflectir!...
No final das actividades, surgiu, no grupo, o desejo de ficar com esta recordação exterior, já que eram inúmeras as que já faziam parte do íntimo de cada um, mas que, como tudo o que é essencial, só "se vê bem com o coração".

Um grupo de novos Servos Externos, em frente da estátua do Senhor D. João!

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