sábado, 5 de maio de 2012

FORMAÇÃO, NA CERDEIRA!

Conforme planificação anual, hoje juntou-se a Liga dos Servos de Jesus, na Casa da Cerdeira, para um dia de formação.
De vários pontos da diocese, as Irmãs deslocaram-se aqui para ouvirem, rezarem e conviverem. O grupo não era tão numeroso como é costume. Eram cerca de setenta pessoas.
Estando a Igreja a celebrar o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II e da partida do Sr D. João para o Pai, é compreensível e oportuno que se reflita sobre estes assuntos.
Segundo o Assistente da Liga, vamos mesmo estudar/rever os documentos conciliares em profundidade!
Começámos hoje a estudar a Constituição sobre a Sagrada Liturgia.
Passo a transcrever alguns excertos deste documento:
"Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no Sacrifício da Missa, ato litúrgico por excelência, tanto na pessoa do ministro-«Ele que se oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz»-como e sobretudo sob as espécies eucarísticas. Está presente com o seu dinamismo nos Sacramentos, de modo que, quando alguém batiza é o próprio Cristo que batiza. Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta (daí a importância de se cantarem cânticos que todos saibam), Ele que prometeu: «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt. 18,20)."
"Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo Sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada por excelência, a cujo título e grau de eficácia nenhuma outra ação da Igreja se equipara".
De facto, nem todas as orações que fazemos são atos litúrgicos. A oração do terço, por exemplo, não faz parte da liturgia. A liturgia da horas, sim. Por esta razão, quando a rezamos estamos a interceder por todo o povo de Deus e a contribuir para a nossa santificação pessoal.
É muito importante que rezemos em comum, sobretudo as Laudes e as Vésperas.
TPC: Ler todo o documento, até à próxima formação.
Às 11:30 horas foi a celebração da eucaristia, com a reflexão sobre a palavra de Deus.
Seguiu-se o almoço convívio e um breve intervalo, após o qual nos voltamos a reunir, pois a Ir Jesus estava ansiosa por partilhar connosco a experiência que vivenciou na sua visita a Angola e nós sedentas de ouvir o que ela tinha para nos dizer.
Em simultâneo com a exibição um pouco aleatória de fotografias, foi-nos falando do que viu, do que sentiu e do que gostaria que fosse a resposta da Liga à expetativa criada pelas paróquias onde as nossas missionárias já tiveram oportunidade de prestar algum serviço de cariz apostólico ou no exercício da caridade.
Como a Ir Jesus fez parte do primeiro grupo que se deslocou àquele país, para, de certo modo, preparar a ida da Liga para as missões, sentiu que a evolução dos planos em mente nessa altura foi tão notória e tão positiva, que lhe pareceu ver ali o "dedo" de Deus e interpretou que deve ser, realmente, da sua vontade que a Liga se dedique de alma e coração à Obra ora iniciada.
É uma leitura possível e razoável.
Assim consigamos dar-lhe vida!
Quem acreditou no projeto que, neste momento, está em fase já tão adiantada?
As missionárias, que se identificam com os discípulos de Emaús, acreditaram logo,"na tarde  daquele dia, o primeiro da semana...."Nós somos os "Tomés" (seremos? Quem dera!) Penso que ainda nem agora acreditamos...
Aos que foram observar com os próprios olhos, e também escutaram a palavra das testemunhas vivas,"arde-lhes lá dentro um fogo que não conseguem calar..."
Com a tranmissão verbal e entusiástica dos factos, pode ser que consigam fazer-nos aderir de alma e coração, que foi o que se passou com eles.
Já ouvimos um dos elementos.
Quando ouviremos os restantes?

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