sábado, 26 de outubro de 2013

CHEGADA DA KILENDA:::

As paróquias de Kilenda e da Gabela, onde a Ir. Alcide esteve em missão, choram a sua morte e oram para que o Senhor a tenha na sua glória.
Na memória de todos, ficará a sua afabilidade e alegria. Os que chegaram depois, recordarão os saborosos pratos que preparava apesar dos parcos recursos de que se dispunha e as tertúlias à mesa, durante as quais os deliciava com estórias ocorridas nestas paragens, algumas contadas na primeira pessoa e que muito contribuíam para dar a conhecer a cultura de Angola, o perfil da sua gente e a sua preocupação pelo acolhimento.
Foi particularmente edificante o modo como viveu a sua doença. Apesar do sofrimento, mantinha a alegria, a esperança e arranjava forças para, mal os momentos críticos passassem, cumprir o seu dever, sem queixumes.
Na despedida, dizia, com uma velada vontade de voltar:
-Ainda me faltou fazer o trabalho de promoção humana com as mães e as crianças, nos bairros.
Não esqueceremos a intrépida Serva de Jesus que ousava acompanhar quase meia centena de crianças ao Luxemburgo, para lhes proporcionar um Natal diferente, e que, quase com setenta anos, integrou a primeira equipa missionária da Liga.
Não podemos deixar de endereçar à família, da qual tantas vezes falava com carinho, nomeadamente, à madrinha/irmã, irmãs e sobrinhas, as nossas sentidas condolências.
Se o sangue de mártires, foi sempre semente de novos cristãos, que, com a sua partida, o Senhor envie mais operários para esta messe.


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