sábado, 26 de outubro de 2013

EM MEMÓRIA...

Do Evangelho segundo S. Mateus
(O Reino do Céu)
«Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’( Mt 25,14)

Quase no esvair-se deste mês de outubro, acaba de partir definitivamente ao encontro do Filho do Homem, a Quem sempre serviu, a Serva Maria Alcide Sousa Ferraz. Pouco privei com ela.
Antes de partir para Angola, nunca conversámos. Ao regressar de lá e durante a viagem, manteve connosco, que a fomos buscar, uma conversa tão tranquila e alegre que facilmente intuí nela a sensação de um dever cumprido. Depois foi uma luta constante, quer no hospital, quer onde se encontrava, para alcançar a saúde necessária. Sempre que a visitei no Hospital, nela encontrei aquele sorriso que lhe era tão peculiar e as palavras sábias: “Que se faça a Sua Vontade…”; “já estou preparada…” A doença agudizou-se. Na parte final da doença, de visitas passei a telefonar-lhe. Nunca deixou de me responder. As dores e a esperança nunca a deixaram. Agora está junto do Pai.
Dos muitos talentos que tenha recebido e que com a Graça de Deus fez render, já tudo entregou ao Senhor. É minha convicção que também ela já ouviu da parte da Trindade‘Muito bem, serva boa e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu Senhor.’
A Irmã Alcide parte no mês consagrado às “Missões”. Ela foi missionária. Parte no “mês do Rosário”, mês da Mãe dos missionários; mês da Senhora de todos os mistérios que o Rosário contém.
Certamente encontra-se já bem perto de todos os Santos, os que já partiram e aqueles que sempre nos acompanham. A Festa será eterna. Liturgicamente havemos de os celebrar muito em breve.
Lembrá-la-emos durante o “mês das Almas”. Por ela rezaremos, para que algum talento que lhe tenha ficado mais esquecido, ou porventura não tenha dado o fruto exigido, seja agora ‘compensado’ pela nossa oração e pelo bem a fazer e que aplicaremos por ela. Estou convicto que não será dificil.

Irmã Alcide, com o seu sorriso e tranquilidade, junto do Sr. D. João peça sempre por todos.
Rezamos também pela sua família.
Assistente Geral

P. Alfredo

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