segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A celebração da Eucaristia foi o culminar de um dia que quisemos viver em acção de graças pelos 90 anos de vida da Liga dos Servos de Jesus, por ter sido declarado Venerável o Senhor D. João e, também colocar junto do Senhor Jesus o pedido de que em breve ele possa ser Beatificado e que não faltem «Servidores» para dar continuidade à vivência do Carisma .




Dia 15 de fevereiro de 2014. Muitos Servos internos e externos reuniram-se, no Outeiro de São Miguel, para um dia de formação e ação de graças.
Pelas 10 horas o Senhor Pe. Sampaio apresentou o tema: Natureza Missionária da Igreja. «Ide pelo mundo inteiro… Proclamar o Evangelho… Todo o mundo é campo de Missão, o anúncio do Evangelho não tem fronteiras.
O primeiro missionário foi Jesus Cristo, o enviado do pai confiou a seu Filho a missão de realizar a aliança definitiva com a humanidade.
Deixa um pensamento de D. Helder da Câmara: « Missão é partir, enviar, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos. A humanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar quilómetros. É sobretudo abrir­­-se aos  outros como irmãos, descobri-los e amá-los. E se para encontra-los e amá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então Missão é partir até aos confins do Mundo»
Focou várias vertentes da Missão de uma forma profunda, numa apresentação, acessível e agradável onde não podia faltar a palavra do Papa Francisco sobre a alegria de evangelizar.
 A Nova Evangelização deve implicar um novo protagonismo de todo o Povo de Deus. Todos somos missionários. Uma igreja aberta e missionária numa renovação espiritual e estrutural e o retorno à essência do Evangelho são pontos essenciais da  Exortação:  «A Alegria do Evangelho»
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Seguiu-se um tempo de Adoração Eucarística e, após o almoço e tempo de convívio, o Senhor Cónego Manuel Alberto Pereira de Matos falou sobre o Fundador da Liga dos Servos de Jesus, D. João de Oliveira Matos e das  suas intuições sobre a Obra, comunicadas logo no Retiro de origem..

«Uma árvore plantada que cresceu e deu muitos frutos»

«… Como árvore  plantada à beira da corrente» (Sl. 1,3)

«Sejam nossos filhos(as) como plantas novas, bem crescidas desde tenra idade (Sl.144,12)

O homem justo é o que vive da corrente do Espírito, fonte inesgotável…

O Senhor D. João tinha uma fé inabalável, a certeza de que Deus não falta.

A árvore é tudo quanto Deus cultiva e cuida… Deus cuida de nós.

Nestes 90 anos o ponto de apoio foram os retiros…

Os Retiros-  O 1º Retiro é a génese de uma Obra de inspiração cristã

 Um método –A um metodologia de um Fundador: criação de um ambiente de escuta do Espírito, favorável à entrega generosa a uma causa e a um ideal «É  preciso que Jesus Reine».

Uma prática frequente e diversificada quanto aos participantes.

Um manancial de vocações;
O tempo de Deus é sempre um tempo sem pressa- O maior fruto do Carisma do Senhor D. João é a Santidade… a grande maravilha da Liga dos Servos de Jesus é a grande quantidade de Santos que fez, a maior parte no anonimato… O grande obreiro da Santidade é sempre Deus ainda que seja importante a colaboração do Fundador.
É uma Obra a caminho…
Uma tradição promissora e atual.
 As Comunidades- uma lareira do Espírito- o
 caminho de purificação pela caridade fraterna.
O serviço aos «irmãos mais pequeninos» ( Mt 25,40).
Servos e Servas em cada paróquia-
 «Um convento em cada  paróquia».
A oração familiar e comunitária.
A catequese e o apostolado direto.
A promoção dos retiros.
Na diocese e fora dela – as Comunidades (  as Casas), e os Servos «de fora», dentro da nossa diocese e noutras dioceses.

Prenúncio de uma «Igreja aberta» e para todos…
 

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